sexta-feira, janeiro 20, 2006
quinta-feira, janeiro 19, 2006
quarta-feira, janeiro 18, 2006
VERSOS AO QUE NÃO RIMA
São rectângulos de papel e rodelas de metal
Em cofres e carteiras se esconde um grande mal
O pobre tem fome e o rico quer saber quanto rende
E se o polícia é ladrão quem é que o prende?
Os grandes sobem escadas e os pequenos são degraus
És livre de falar mas podes levar com pedras e paus
Uns vendem a morte em pequenas doses individuais
Outros a compram nas lojas dos centros comerciais
Dizem mal do desemprego mas eu lá não vou trabalhar
Pisam mãos e dão tiros porque não sabem o que é amar
Dizem que o cego é normal mas sem ver não vais saber
Meio mundo quer ganhar e o resto com medo de perder
Eles dividem o chão mas pisamos todos a mesma terra
Posso desculpar tudo mas não há perdão para a guerra
Vai mas é ver a televisão e não penses mais nisso
Não penses não que alguém por ti faz esse serviço
Em cofres e carteiras se esconde um grande mal
O pobre tem fome e o rico quer saber quanto rende
E se o polícia é ladrão quem é que o prende?
Os grandes sobem escadas e os pequenos são degraus
És livre de falar mas podes levar com pedras e paus
Uns vendem a morte em pequenas doses individuais
Outros a compram nas lojas dos centros comerciais
Dizem mal do desemprego mas eu lá não vou trabalhar
Pisam mãos e dão tiros porque não sabem o que é amar
Dizem que o cego é normal mas sem ver não vais saber
Meio mundo quer ganhar e o resto com medo de perder
Eles dividem o chão mas pisamos todos a mesma terra
Posso desculpar tudo mas não há perdão para a guerra
Vai mas é ver a televisão e não penses mais nisso
Não penses não que alguém por ti faz esse serviço