TUDO O QUE SOU CAPAZ DE ESCREVER
A perfeição é uma divisão
De um lado os perfeitos
Do outro os imperfeitos
É preferível não dividir
O desperfeito prefere unir
Não vivemos em caixas
Pelo menos nem todos
Percebe a tua percepção
E compreendes a tua ilusão
Procura não procurar
Verás que encontras
Não vale a pena ter medo
Tudo o que existe e acontece
É natural e bem aceite
Por quem teme o medo
O amor não tem donos
Assim como o resto
O amor está em tudo
Ninguém o pode ter
Faz tudo e nada
São ambos o mesmo
Foge das palavras
Elas perseguem-te
O desnecessário é necessário
O necessário também o é
Tudo é necessário
Nada é preciso
Tudo e nada
Nada e tudo
Ser e não ser
Eis a solução
O bom é agradável
Mas sem o mau
Não é nada
Só ultrapassa limites
Quem os tem
O fim da contradição
É o começo do infinito
De um lado os perfeitos
Do outro os imperfeitos
É preferível não dividir
O desperfeito prefere unir
Não vivemos em caixas
Pelo menos nem todos
Percebe a tua percepção
E compreendes a tua ilusão
Procura não procurar
Verás que encontras
Não vale a pena ter medo
Tudo o que existe e acontece
É natural e bem aceite
Por quem teme o medo
O amor não tem donos
Assim como o resto
O amor está em tudo
Ninguém o pode ter
Faz tudo e nada
São ambos o mesmo
Foge das palavras
Elas perseguem-te
O desnecessário é necessário
O necessário também o é
Tudo é necessário
Nada é preciso
Tudo e nada
Nada e tudo
Ser e não ser
Eis a solução
O bom é agradável
Mas sem o mau
Não é nada
Só ultrapassa limites
Quem os tem
O fim da contradição
É o começo do infinito
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